Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

LUIZ FLÁVIO DO PRADO RIBEIRO
( BRASIL - RIO DE JANEIRO )

Nasceu em 1958, ao pé do morro do Salgueiro e correu,
ladeira abaixo, atrás de bola e violão, de sonho
e emoção, trabalho e realização.
Desaguou em 1981 na Bahia
 

 

TEMPOEMA - Antologia.  Organizador: Goulart Gomes.  Apresentação por Antônio Torres.  São Paulo: João SCORTECCI EDITORA, 1995.   96 p.  No. 10 912 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

       RETRATO

Tudo trago
O monóxido de carbono
A água podre de um lago

Tudo como
Com o mistério de um mago
E uma pose de mordomo

Tudo pago
Com a miséria que eu somo
Dia, noite e tempo vago

Tudo em trono
Onde a vida passa ao largo
Onde dou vivas ao Momo

Tudo amargo
A pobreza que sou dono
A pinga na festa de largo

Tudo em mono
Som estéril, passo gago
Chão da praça e muito sono.


 RIOCENTRO
O Verso da História


para o Coronel Prado

Eis que uma bomba, dessa que ecoa
Por gerações, cantando impunidade,
Detona sua estupidez e invade,
Autoritária, a paz de uma pessoa.

Mas sua vida é rica - de verdades,
E essa riqueza não se faz à toa:
Ela dispensa a estrela e a coroa,
Pra merecer o sol e a liberdade!

Então a bomba, irada com surpresa,
Reúne a Alta Corja e seu entulho,
E tenta ofuscar pátria nobreza.

Mas só consegue fazer mais barulho,
Chamando atenção pra honra ilesa,
Deste que o sol vai abraçar com orgulho!


GÊNESIS  

                para Erika

Juntos
Seremos tudo
E nada mais que ouro
Que brilhará no escuro
A reluzir paixão

Muitos
E nada além de todas
As formas do milagre
Da multiplicação

Mundos
Seremos muitos
E nada mais que estrelas
Pulsando no espaço
Após a explosão.


UM SER

O ventre comporta um ser
Que vai ser alguém que se importe
Com alguém que entre
Pela porta errada,
Um ser que revela que aquela barriga
Irriga de amor a alma da bela
Que o carrega
Com a calma de ser amada

O ventre embala o ser
Que fala de seus temores
Deixando atenta e cheia de amores
Um ser que ocupa um espaço entre corpos
Num abraço que o faz sentir-se amado
A luz da estrada.


*
VEJA e LEIA outros POETAS DO RIO DE JANEIRO em nosso Portal:
https://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/poesia_brasis.html
Página publicada em setembro de 2025.


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar